A recente decisão de adiar a implementação da reforma tributária para 2024 levantou preocupações em vários setores da sociedade brasileira. Bernardo Appy, reconhecido economista e especialista em questões fiscais, alertou sobre os riscos inerentes a essa postergação.

Contexto Atual

O Brasil é mundialmente reconhecido por possuir um dos sistemas tributários mais complexos do mundo.

As empresas enfrentam uma enorme burocracia para estar em conformidade com as leis fiscais, gerando custos significativos e dificuldades operacionais.

Uma reforma nesse sistema tem sido discutida há anos, com o objetivo de simplificar a estrutura, reduzir distorções e melhorar a competitividade da economia nacional.

O Alerta de Appy

Segundo Bernardo Appy, postergar essa reforma por mais dois anos pode ter consequências negativas diretas para o ambiente de negócios do país. “Quando o governo decide adiar reformas estruturais, ele envia uma mensagem ao mercado de que questões críticas podem não ser priorizadas”, aponta.

Essa sinalização pode ter implicações diretas no investimento estrangeiro, na confiança dos empresários e no crescimento econômico.

A reforma tributária, ao tornar o sistema mais simples e eficiente, tem potencial para impulsionar investimentos e fomentar a geração de empregos.

Riscos da Postergação

  1. Desconfiança do Mercado: Investidores podem interpretar a postergação como uma falta de compromisso com a modernização e a eficiência da economia brasileira.
  2. Custo de Oportunidade: O Brasil pode perder investimentos valiosos, que seriam atraídos por um ambiente tributário mais favorável.
  3. Continuidade da Burocracia: Empresas continuarão a gastar recursos significativos para lidar com um sistema tributário intrincado, ao invés de investir em inovação e expansão.
  4. Atraso na Competitividade: Sem uma reforma, o Brasil pode ficar ainda mais para trás em termos de competitividade global.

Conclusão

Embora a implementação de reformas estruturais seja sempre desafiadora, o adiamento da reforma tributária pode custar ao Brasil muito mais do que se imagina.

É fundamental que o governo reconheça a urgência dessa questão e trabalhe para colocá-la em prática o mais rápido possível.

A modernização do sistema tributário brasileiro não é apenas uma questão de eficiência fiscal, mas um imperativo para a retomada sustentada do crescimento econômico.

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